PROFISSSÕES
Bom Dia Alun@s !
A aula de hoje de Educação e Diversidade será sobre as Profissões.
A seguir lerão sobre algumas profissões que foram muito importantes no passado.
Acendedor de lampiões.
A iluminação a gás foi introduzida no Brasil em 1854 por Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, iniciando-se
pelo Rio de Janeiro, capital do país. Substituiu a iluminação com óleo de baleia existente desde o século XVIII. Em São
Paulo, a iluminação a gás começou em 1863 ao redor da Catedral da Sá, no centro. Poucos anos depois, o mesmo
ocorreu em outras capitais. Todos os dias, ao final da tarde, os acendedores de lampiões saíam levando uma vara
especial usada para acender a chama; uma escada podia ser necessária para os postes mais altos. A luz era acessa
manualmente, poste por poste. Ao amanhecer, eles voltavam às ruas para apagar os postes e fazer a manutenção do
bico de gás e a limpeza dos vidros. Nas noites de lua cheia, quando era possível aproveitar a luz natural, os
acendedores eram dispensados de sua função.
Amolador ambulante de faca e tesoura
Ele percorria as ruas com uma roda montada numa estrutura de madeira. Com um pedal, ele acionava a roda e ela
transmitia o movimento à roda de esmeril onde era afiada faca, facão, a tesoura ou outro objeto de metal. Sua
presença era anunciada por um apito ou gaita que o amolador tocava, repetindo as mesmas notas, que podiam ser
ouvidas longe para atrair a freguesia
Calceteiro
Trabalhador que calça ruas com pedras ou paralelepípedos, ou que reveste as calçadas com as chamadas pedras
portuguesas. No Brasil, este trabalho foi introduzido pelos portugueses e uma das calçadas mais conhecidas é de
Copacabana com pedras pretas e brancas formando ondas. Atualmente a maioria das cidades tem suas calçadas
cobertas por asfaltos, uma técnica mais barata, porém nem tão bonita.
Telegrafista
Profissional especializado na operação do telégrafo, um equipamento de comunicação a distância que transmite e
recebe mensagens por meio de impulsos elétricos e usando um código próprio. O(a) telegrafista tem conhecimento
desses códigos de transmissão que utiliza pontos e traços. Decodificada a mensagem, ela é impressa em tiras e colada
em um papel – o telegrama – que é, então, enviado ao destinatário. O telégrafo continua sendo usado apesar de hoje
existirem meios mais modernos e rápidos de comunicação como o rádio, o telefone e a internet.
Cesteiro
O cesto serve para transportar ou guardar alimentos e objetos de todo tipo. Era usado também para levar crianças
pequenas às costas ficando preso à cabeça por uma tala. O cesto é feito de fibra vegetal entrançada como vime, junco
e palha ou mais modernamente de plástico. A técnica do trançado era conhecida pelos povos indígenas do Brasil e de
toda América. Com a mesma técnica também eram feitas peneiras, armadilhas para caça e pesca, redes, objetos de
adorno pessoal etc.
Datilógrafa(o)
Profissional que escrevia à máquina e era treinado para teclar rapidamente, sem erros, com as duas mãos e sem olhar
para as teclas. A máquina de escrever mecânica, isto é, de acionamento manual, surgiu no final do século XIX e logo se
tornou padrão de registro em todas empresas do mundo. A máquina de escrever deu origem a uma nova profissão, a
datilografia, em grande parte realizada por mulheres. Cursos de datilografia se multiplicaram em todas as cidades e
saber escrever a máquina era quase tão importante quanto ler e escrever. Na segunda metade do século XX, surgiram
as máquinas de escrever elétricas e depois as eletrônicas que tiveram vida curta com a popularização dos
computadores.
Leiteiro
Era o entregador de leite em garrafa ou em lata de alumínio. Deixava o leite na porta das casas antes mesmo de
amanhecer para garantir que as famílias tivessem o produto logo de manhã. Muitos leiteiros forneciam, também, ovos
e queijos. O trabalho tinha que ser rápido, pois o tempo de conservação do leite é pequeno. A atividade foi praticada
até o início da década de 1950, quando entrou em decadência devido a popularização do leite em pó (fabricado no
Brasil desde 1928 pela Nestlé) e depois com a expansão das embalagens longa-vida (introduzidas no Brasil em 1957).
Lambe-lambe (fotógrafo ambulante)
O fotógrafo lambe-lambe é um profissional ambulante que exerce a sua atividade nos espaços públicos como jardins,
parques, praças e feiras. Esses profissionais surgiram no Brasil nas primeiras décadas do século XX. Eram sempre
procurados para registrarem momentos especiais, familiares ou para tirar retratos para documentos. O ofício do
fotógrafo lambe-lambe é considerado, desde 2012, bem cultural imaterial pelo IEPHA (Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico) de Minas Gerais.
Para saber mais: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/antigas-profissoes-ensino-de-historia-aos-alunos-mais-novos/
Para saber mais: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/antigas-profissoes-ensino-de-historia-aos-alunos-mais-novos/
Após a leitura das profissões, vejam a foto abaixo :
SITE: FACEBOOK. Página Raízes de São Lourenço.
Essa foto foi tirada aqui em São Lourenço do Sul, na década de 1970. Era assim que algumas pessoas recebiam o pão! Na porta de casa e bem quentinho!
ATIVIDADE:
Após a leitura do texto:
1. Escolher três profissões antigas e escrever sobre ela (pode ser o resumo ou cópia do texto).
2. Mostrar para os país, avós, ou algum familiar mais velho as fotos e perguntar se lembram de algumas dessas profissões.
Na próxima aula, vamos continuar com o tema sobre as profissões! Bom Trabalho!
* Não esquecer de enviar a atividade por WhatsApp!
Comentários
Postar um comentário